domingo, 16 de setembro de 2012

A burocracia do Grupo Escolar Victor Meirelles

Quando o professor ingressava no magistério vinha com os conhecimentos teóricos do curso normal, mas precisava se familiarizar com a burocracia da escola. Sabia pouco sobre legislação, documentos e registros da escola.
O primeiro contato com a burocracia era o livro do ponto, documento onde cada professor registrava o nome, horário de chegada e saída da escola. Em seguida, vestia o Guarda pó branco e esperava o sino tocar para se encontrar com os alunos, que faziam fila no pátio antes de entrar na sala de aula. Acomodados na classe, meninos de um lado e meninas no outro, a professora fazia a chamada, registrando a presença ou a falta do aluno no “livro de chamada”, outro documento da burocracia escolar.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Curriculum Vitae


1-Nome: Marlene Dalva da Silva Rothbarth
Naturalidade: Itajaí, SC
2. Endereço: Rua XV de Novembro–100 ap. 40 – Bairro Centro
               
3. Formação:
 – Curso Superior de Pedagogia - 1975
 - Especialização em Administração Escolar - UNIVALI – 1975
4. Atividade atual: Escritora:
4.1.1. Livros publicados:
1- “Uma História de Família – genealogia Silva Rothbarth” – 1999;
2- “Famílias de Itajaí, mais de um século de história”, em parceria com a artista plástica Lindinalva Deólla da Silva -  2001
3- “A Saga da Família Asseburg” - 2003.
4- “Famílias de Itajaí, mais de um século de história” volume II, parceria Lindinalva Deóla da Silva - em 2005.
5- Infanto-juvenil: “Júlia e Gabriel visitam Itajaí”.- 2008.
6 - Organização do livro e participação: Associação Empresarial de Itajaí – 80 anos – 2009
7 - Itajaí em crônicas – 2010

terça-feira, 10 de julho de 2012

Notícias sobre o livro infanto-juvenil

“Júlia e Gabriel” visitam a Biblioteca Nacional


A escritora Marlene Dalva da Silva Rothbarth lança o livro “Júlia e Gabriel visitam Itajaí” na Biblioteca Nacional, na capital carioca, no próximo dia 9 de novembro. O convite partiu da Fundação Biblioteca Nacional, órgão ligado ao Ministério da Cultura, e o lançamento vai ocorrer no Auditório Machado de Assis durante o V Simpósio Latino-Americano de Bibliotecas Públicas, o XVII Encontro Nacional do Sistema de Bibliotecas Públicas e o I Colóquio Latino-Americano de Bibliotecas Públicas e Comunidades Indígenas.


“Paixão pelo patrimônio histórico. Essa foi uma das inspirações que resultou na obra infanto-juvenil, “Júlia e Gabriel visitam Itajaí”. Os personagens passeiam pela cidade, guiados por um Siri, que conta a história das construções antigas mais importantes situadas nas primeiras ruas que deram origem à cidade.

As crianças são personagens vivas que escolheu para ilustrar esta história: Júlia, neta da amiga Lindinalva, (autora das ilustrações do livro), e Gabriel, seu neto. Eles se encantam com as histórias contadas pelo siri, conhecendo o Centro Histórico de Itajaí, aprendendo vocábulos específicos que contribuem para enriquecer o aprendizado da Língua Portuguesa. 
(...)
O projeto foi aprovado via Lei Rouanet. (...)

domingo, 8 de julho de 2012

A Escola Pública para os centros urbanos


Os primeiros grupos escolares apareceram depois da proclamação da república como escolas públicas seriadas. Até então, o povo freqüentava uma escola com uma professora leiga para ensinar os que eram excluídos do interesse do governo imperial.
Estes grupos foram criados inicialmente no Estado de São Paulo no final do século XIX e foram responsáveis por um novo modelo de organização escolar com características de escola graduada, possibilitando a educação popular no Brasil na zona urbana.
Surgiu então o ensino primário com quatro anos de escolaridade, com um programa que previa uma educação integral visando a formação do físico, do intelecto e da moral, utilizando o método intuitivo com recursos didáticos, laboratórios e museus. A disciplina era rígida, exigindo assiduidade, asseio, ordem, obediência, pontualidade, amor ao trabalho, honestidade, respeito às autoridades, que levassem à formação do caráter dos alunos. Foi elaborado um calendário escolar, com avaliação dos conteúdos previstos para cada série, datas cívicas e festas de encerramento do ano letivo.
A implantação dos grupos escolares mudou a história do ensino público primário no Brasil. Apresentava um ensino seriado onde os alunos eram distribuídos homogeneamente, separados os meninos das meninas, sob a orientação de um professor, com um diretor escolar, com uma proposta de nova estrutura arquitetônica construída especificamente para este fim.  
Era um projeto cultural que ia muito além da simples transmissão do conhecimento e implicava na formação de valores morais e cívicos para o desenvolvimento do espírito de nacionalidade, valorizando os ideais republicanos.
A ideia difundiu-se pelos demais estados da federação e, em 1911, os primeiros grupos escolares foram implantados em Santa Catarina. Uma das cidades contempladas com a construção do modelo instituído para funcionamento destes grupos escolares foi a cidade de Itajaí. Foi assim que, em 1913 inaugurava-se o Grupo escolar Victor Meirelles, na principal rua da cidade.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Itajaí, um presente do passado


O rio que deu nome à cidade e margeia o centro histórico de Itajaí é o principal protagonista de toda a nossa história. Não foi por acaso que as primeiras casas foram construídas às suas margens, mas nem todos conhecem a história da nossa cidade e por isso não valorizam o palco desses acontecimentos.
Muitas vezes ouvimos dizer que Itajaí não possui construções de grande relevância, mas o que os nossos antepassados nos legaram é importante para identificar nossa vocação para tornar este lugar um espaço de atividades voltadas para a pesca e para o escoamento das nossas riquezas através do porto natural que o rio oferecia. Por que então, não conhecer a história e os personagens, que fizeram de Itajaí esta cidade encantadora, que a natureza pródiga e exuberante nos agraciou?
È hora de tornarmos conhecida nossa história começando a fazer disso um valor real da cidade. Um rio é um meio de valorização e enriquecimento do espaço, mas insistimos em dar as costas a esta paisagem que é fonte do nosso desenvolvimento. Estamos tão acostumados com a sua presença que nem vemos mais a sua beleza e todo o seu potencial.
O principal problema deste descaso é a falta de conhecimento da história. Não fosse a iniciativa de personagens como os irmãos Pereira Liberato, Guilherme Asseburg, Nicolau Malburg, Konder, Agostinha Alves Ramos não teríamos um porto com o potencial que temos hoje. Não podemos esquecer nossas origens de peixeiros e de embarcados, que se empenharam nos trabalhos, produzindo riquezas para a cidade. Não podemos esquecer da mão de obra dos construtores e dos estivadores do porto, trabalhando para o desenvolvimento econômico. Tudo isso deve ser lembrado para preservar o nosso patrimônio histórico. Para tanto, é preciso dar bom uso, qualificar espaços, dar qualidade de vida aos habitantes.

sábado, 19 de maio de 2012

Museu- um lugar da história

Museu- um lugar da história
Marlene Dalva da Silva Rothbarth


Em todos os países há uma preocupação permanente com a preservação da história da humanidade dando origem aos museus de todos os tipos para facilitar a pesquisa e os estudos sobre as atividades do homem desde os tempos mais remotos. Alguns com um grande acervo, outros de menores proporções. Alguns mais especializados, outros mais ecléticos.
A palavra museu tem origem

domingo, 6 de maio de 2012

Sempre é bom recordar

Bem dizia minha avó, que a felicidade se encontra nas pequenas coisas. E uma delas é ficar botando conversa fora, em volta da mesa, após as refeições, quando toda a família está reunida. Conversa-se de tudo. Mas, naquele domingo, a assunto que rolou foram