sábado, 19 de maio de 2012

Museu- um lugar da história

Museu- um lugar da história
Marlene Dalva da Silva Rothbarth


Em todos os países há uma preocupação permanente com a preservação da história da humanidade dando origem aos museus de todos os tipos para facilitar a pesquisa e os estudos sobre as atividades do homem desde os tempos mais remotos. Alguns com um grande acervo, outros de menores proporções. Alguns mais especializados, outros mais ecléticos.
A palavra museu tem origem
 grega – mouseion e latina- museu. Mas sua origem como local de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. O homem sempre se interessou em colecionar objetos pelos mais diferentes motivos.
Na antiguidade o museu era o templo consagrado às musas, situado em pequena colina de Atenas. As musas eram deusas da mitologia grega, consideradas inspiradoras das ciências e das artes. Cada uma delas tinha um nome e possuíam certos atributos, entre eles, os considerados clássicos: epopéia e eloqüência, tragédia, comédia, retórica, história, música, dança e astronomia. Museu também era uma parte do palácio de Alexandria, onde Ptolomeu reunia os sábios e os filósofos mais célebres na sala com uma rica biblioteca.
Desde então, o lugar ou edifício onde se estudam artes, ciência além de outros, ou onde se guardam grandes coleções de objetos de arte ou ciências, passou a chamar-se museu.
Portanto a instituição responsável pela guarda e exposições de objetos raros, antigos, de valor histórico, arqueológico, considerado de importância para a humanidade é um Museu.
Em todo o mundo é celebrado o dia internacional do museu em 18 de maio, quando se promovem atividades referentes à sua importância para o conhecimento da história. 
O Brasil sempre teve museus e o movimento museológico acompanhou as etapas desenvolvidas em todo o mundo. É preocupação da museologia formular programas de ação que incorporem também, objetos de épocas recentes.
O objeto museológico despido do seu valor de uso, vale enquanto um signo em si mesmo. Além de expor objetos, o museu deve criar métodos e mecanismos que permitam o levantamento e o acesso às informações, das quais os objetos são suportes.
Museu não é depósito de objetos velhos, que ninguém mais quer. Num museu histórico, nenhum objeto é utilizado segundo seus objetivos práticos originais. Um móvel ou uma arma, não podem ser vistos como objeto em si, mas olhado como objeto de estudo e informação. Foi no início do século XX que os museus se expandiram com o intuito de ensinar o povo a amar o passado. A celebração, a evocação e a memória devem estar nos museus como objetos de conhecimentos.
As formas de apropriação desses objetos podem ser as mais variadas, porém, a sua característica principal é constituída pelo conhecimento. Ali os objetos se transformam em documentos.
Em Itajaí temos o Museu Histórico, instituído em 1982, unidade cultural da Fundação Genésio Miranda Lins, localizado no Palácio Marcos Konder, um edifício de linhas no estilo art nouveau, que conta a história da cidade. Tem um acervo de duas mil peças, distribuídas em várias seções e um salão de atos, onde são realizados eventos culturais. Idealizado por João Amaral Pereira, a ideia foi proposta ao prefeito da cidade que o incumbiu de tratar dos recursos e meios para instalação.   
Responsáveis pelo acervo e seguindo o movimento de outros museus, o Museu de Itajaí foi reaberto com remodulação de ambientes, com informações em dois idiomas, facilitando o conhecimento tanto para a comunidade como para os turistas que visitam a cidade.

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