terça-feira, 10 de julho de 2012

Notícias sobre o livro infanto-juvenil

“Júlia e Gabriel” visitam a Biblioteca Nacional


A escritora Marlene Dalva da Silva Rothbarth lança o livro “Júlia e Gabriel visitam Itajaí” na Biblioteca Nacional, na capital carioca, no próximo dia 9 de novembro. O convite partiu da Fundação Biblioteca Nacional, órgão ligado ao Ministério da Cultura, e o lançamento vai ocorrer no Auditório Machado de Assis durante o V Simpósio Latino-Americano de Bibliotecas Públicas, o XVII Encontro Nacional do Sistema de Bibliotecas Públicas e o I Colóquio Latino-Americano de Bibliotecas Públicas e Comunidades Indígenas.


“Paixão pelo patrimônio histórico. Essa foi uma das inspirações que resultou na obra infanto-juvenil, “Júlia e Gabriel visitam Itajaí”. Os personagens passeiam pela cidade, guiados por um Siri, que conta a história das construções antigas mais importantes situadas nas primeiras ruas que deram origem à cidade.

As crianças são personagens vivas que escolheu para ilustrar esta história: Júlia, neta da amiga Lindinalva, (autora das ilustrações do livro), e Gabriel, seu neto. Eles se encantam com as histórias contadas pelo siri, conhecendo o Centro Histórico de Itajaí, aprendendo vocábulos específicos que contribuem para enriquecer o aprendizado da Língua Portuguesa. 
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O projeto foi aprovado via Lei Rouanet. (...)

domingo, 8 de julho de 2012

A Escola Pública para os centros urbanos


Os primeiros grupos escolares apareceram depois da proclamação da república como escolas públicas seriadas. Até então, o povo freqüentava uma escola com uma professora leiga para ensinar os que eram excluídos do interesse do governo imperial.
Estes grupos foram criados inicialmente no Estado de São Paulo no final do século XIX e foram responsáveis por um novo modelo de organização escolar com características de escola graduada, possibilitando a educação popular no Brasil na zona urbana.
Surgiu então o ensino primário com quatro anos de escolaridade, com um programa que previa uma educação integral visando a formação do físico, do intelecto e da moral, utilizando o método intuitivo com recursos didáticos, laboratórios e museus. A disciplina era rígida, exigindo assiduidade, asseio, ordem, obediência, pontualidade, amor ao trabalho, honestidade, respeito às autoridades, que levassem à formação do caráter dos alunos. Foi elaborado um calendário escolar, com avaliação dos conteúdos previstos para cada série, datas cívicas e festas de encerramento do ano letivo.
A implantação dos grupos escolares mudou a história do ensino público primário no Brasil. Apresentava um ensino seriado onde os alunos eram distribuídos homogeneamente, separados os meninos das meninas, sob a orientação de um professor, com um diretor escolar, com uma proposta de nova estrutura arquitetônica construída especificamente para este fim.  
Era um projeto cultural que ia muito além da simples transmissão do conhecimento e implicava na formação de valores morais e cívicos para o desenvolvimento do espírito de nacionalidade, valorizando os ideais republicanos.
A ideia difundiu-se pelos demais estados da federação e, em 1911, os primeiros grupos escolares foram implantados em Santa Catarina. Uma das cidades contempladas com a construção do modelo instituído para funcionamento destes grupos escolares foi a cidade de Itajaí. Foi assim que, em 1913 inaugurava-se o Grupo escolar Victor Meirelles, na principal rua da cidade.